O Vaticano divulgou nesta sexta-feira (8) a exortação apostólica do papa Francisco “Amoris laetitia” (“Alegria do amor”), resultado da série de debates do Sínodo Ordinário da Família, ocorrido em outubro. O texto, com cerca de 200 páginas, oferece as linhas da doutrina católica que deve ser seguida por dioceses do mundo inteiro. No documento, o líder católico afirma que a Igreja não deve discriminar os homossexuais, mas que o casamento entre pessoas do mesmo sexo não está “no desenho de Deus”.
A pessoa homossexual “deve ser respeitada em sua dignidade e acolhida com respeito, com o objetivo de evitar ‘qualquer marca de injusta discriminação’ e, particularmente, toda forma de agressão e violência”, diz o texto. “Com os padres sinodais, tomei consideração sobre a situação das famílias que vivem a experiência de ter, em seu interior, pessoas com tendências homossexuais, experiência que não é fácil nem para pais, nem para filhos. Mas, desejamos antes de tudo, afirmar que toda a pessoa, independentemente da própria orientação sexual, seja respeitada em sua dignidade”, escreveu.